CYBERBULLYING
O termo cyberbullying originou-se da expressão bullying, que é considerado “todo ato de
violência física ou psicológica, intencional e repetitivo, que ocorre sem motivação evidente,
praticado por indivíduo ou grupo, contra uma ou mais pessoas, com o objetivo de intimidá-la
ou agredi-la, causando dor e angústia à vítima, em uma relação de desequilíbrio entre as
partes envolvidas. O bullying é caracterizado por imposição de apelidos, práticas de agressões físicas, ameaças, roubos, ofensas verbais, expressões e gestos que geram mal estar às vítimas bem como atitudes de indiferença, isolamento, difamação e negação aos desejos.
O Cyberbullying pode ser evidenciado pelo uso de instrumentos da web, tais como redes
sociais e comunicadores instantâneos, para depreciar, incitar a violência, adulterar fotos e
dados pessoais com o intuito de gerar constrangimentos psicossociais à vítima.
Conforme já mencionado, a maior incidência do Cyberbullying ocorre entre menores de
idade em fase escolar. Há diversos casos em que os autores de Cyberbullying praticam
suas ofensas contra um colega de escola, contra a própria instituição de ensino que
frequentam ou contra um professor.
Cada vez mais jovens investem seu tempo em redes sociais para conhecerem pessoas, falar com amigos, publicar algo. Mas nem todos sabem o perigo que isso pode causar, sendo jovens que se expõem diariamente na internet sem quaisquer cuidados, e muitas vezes expõem a privacidade de familiares, amigos e conhecidos, chegam a revelar dados que serve para facilitar pessoas desconhecidas a acessar esse tipo de publicação.
As redes sociais como Orkut, Facebook, Twitter, merecem cada vez mais a preferência dos jovens. Este tipo de sites permitem aos jovens marcar sua presença na internet, criando seus perfis. Nele é possível adicionar fotos, compartilhar dados, adicionar amigos, e é no meio de tudo isso que muitas vezes estão os perigos. Tornando públicos esses dados pessoais correm o risco de serem assediados por desconhecidos, e em casos isso pode conduzir a encontros reais que acabam e roubos, violação, exploração sexual, entre outros crimes.
Algumas pesquisas apontam que os adolescentes que usam essas redes sociais podem adquirir vícios, pois elas podem influenciar adolescentes a começarem a usar drogas, bebidas, e outros vícios comuns.
Dados apontam que cerca de 80% dos jovens estão nas redes sociais, entre elas oito a cada dez, tem idade de 13 a 17 anos. Dados que a McAfee junto com a TNS disponibilizaram. De acordo com o relatório, 63% dos entrevistados compartilham suas fotos na web; 57% compartilham vídeos; 37% postam em blogs e fóruns de discussão; 31% mantêm conversas com desconhecidos por meio de chat; e 5% transmitem informações sobre onde vivem e dos locais que costumam frequentar por meio de redes de geolocalização. Apesar de revelarem informações que podem gerar riscos, 79% deles afirmam saber como se manter seguros online. "Eles consideram a rede uma ferramenta diária essencial, que dá a liberdade de entrar em contato com seus colegas, bem como um lugar onde eles podem buscar entretenimento e conteúdo didático", disse Alexandre Momma, diretor de atendimento da TNS. Entretanto, o especialista da McAfee, José Matias, gerente de Suporte Técnico da McAfee para a América Latina, faz um alerta em relação aos riscos dessa liberdade. "Ainda que a maioria dos jovens acredite que saiba como se proteger em ambientes online, em muitos casos eles compartilham informações pessoais com desconhecidos que podem trazer riscos caso esses dados sejam utilizados por pessoas mal-intencionadas", comentou o executivo.
CYBERSTALKING
O termo Cyberstalking vem do inglês stalk, que significa “caçada”, e consiste no uso das
ferramentas tecnológicas com intuito de perseguir ou ameaçar uma pessoa. O stalker, indivíduo que pratica esta perseguição, mostra-se onipresente na vida da sua vítima, dando demonstrações de que exerce controle sobre esta.
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